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CDB: o que é, como funciona e qual o melhor para investir

CDB: entenda o que é e como funciona esse investimento

Se você está começando a investir e quer entender mais sobre segurança, rentabilidade e praticidade, precisa conhecer o CDB. Ele é um dos produtos mais buscados por quem está saindo da poupança e quer melhores resultados sem abrir mão da estabilidade.

Mas afinal, o que é o CDB e como ele funciona? Será que vale a pena em 2025? Quais os tipos disponíveis? Como escolher o ideal para seus objetivos?

Neste guia completo, vamos explorar cada detalhe do Certificado de Depósito Bancário para que você tome decisões mais conscientes e rentáveis.

Índice do conteúdo

O que é CDB?

CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário. Trata-se de um título emitido por bancos para captar dinheiro do público. Ao investir em um CDB, você está, na prática, emprestando dinheiro ao banco em troca de uma rentabilidade pré-definida.

É como se fosse um acordo: você empresta R$ 1.000 para o banco e ele devolve esse valor com juros em uma data combinada. Simples assim.

“O CDB funciona como um empréstimo ao banco, com a vantagem de que você recebe os juros — e não paga por eles.”

Esse tipo de investimento é bastante conhecido no universo da renda fixa, pois permite prever o retorno (ou pelo menos ter uma estimativa clara) já no momento da aplicação.

Como funciona o CDB na prática?

O funcionamento do CDB é simples. Ao aplicar, você escolhe:

  • 📆 Um prazo (curto, médio ou longo)
  • 📈 Uma forma de rendimento (prefixado, pós-fixado ou híbrido)
  • 💼 Um banco emissor (grande ou pequeno porte)

Durante o período do investimento, seu dinheiro fica aplicado rendendo conforme o acordado. Ao final, você recebe o valor investido + os juros, já descontados os impostos e taxas (se houver).

No próximo bloco, vamos explorar os tipos de CDB existentes e qual se encaixa melhor em cada perfil de investidor.

Quais os tipos de CDB disponíveis?

Ao procurar um CDB, é comum se deparar com termos como “prefixado”, “pós-fixado” e “CDB IPCA+”. Mas o que tudo isso significa? Esses nomes dizem respeito à forma como seu dinheiro vai render. Cada tipo se comporta de maneira diferente — e é indicado para objetivos distintos.

CDB prefixado

No CDB prefixado, a taxa de juros é definida no momento da aplicação. Exemplo: 12% ao ano. Isso quer dizer que, se você investir R$ 10.000, saberá exatamente quanto terá ao final do período.

Vantagens:

  • 📌 Previsibilidade total
  • 📈 Ganha mais quando os juros futuros caem
  • 🔒 Ideal para metas com prazo definido

Quando usar: se você acredita que a taxa Selic vai cair, ou se quer ter segurança do quanto vai ganhar.

CDB pós-fixado (CDI)

Esse é o tipo mais comum. Ele rende um percentual do CDI, que acompanha a taxa básica de juros da economia. Exemplo: 110% do CDI.

Vantagens:

  • 🔄 Acompanha a Selic
  • 🔑 Mais flexível em cenários de alta de juros
  • 💼 Muito usado para reserva de emergência se tiver liquidez diária

Quando usar: se quiser uma aplicação com liquidez, segurança e rendimento acima da poupança.

CDB atrelado à inflação (IPCA+)

Esse tipo de CDB combina um juro fixo com a variação do IPCA (índice oficial da inflação). Por exemplo: IPCA + 6% ao ano.

Vantagens:

  • 📊 Protege o poder de compra
  • 📈 Rendimento real garantido acima da inflação
  • 🕐 Indicado para longo prazo

Quando usar: para projetos de longo prazo, como aposentadoria, ou quando se espera inflação mais alta no futuro.

Dica extra: cuidado com CDB de bancos pequenos

Esses bancos oferecem taxas mais altas, o que é ótimo. Mas avalie com atenção a liquidez e o limite de cobertura do FGC (até R$ 250 mil por CPF por instituição).

“Mesmo que o banco quebre, o FGC protege seu dinheiro. Mas o processo pode levar meses — e a liquidez imediata desaparece.”

No próximo bloco, vamos comparar o CDB com a poupança e mostrar por que cada vez mais brasileiros estão migrando para esse tipo de investimento.

CDB vale mais a pena que a poupança?

Durante anos, a poupança foi o principal destino dos brasileiros quando o assunto era guardar dinheiro. Mas, hoje, o CDB se apresenta como uma alternativa muito mais rentável — e, ainda assim, segura.

Vamos ver na prática por que o CDB vem ganhando cada vez mais espaço?

Rentabilidade: CDB rende mais

Atualmente, a poupança rende 6,17% ao ano (em cenários com Selic acima de 8,5%). Já o CDB, dependendo do banco, pode render 110% ou até 120% do CDI.

Na prática:

  • 💸 Poupança: R$ 10.000 aplicados por 1 ano → R$ 10.617
  • 📈 CDB 110% CDI: R$ 10.000 aplicados por 1 ano → R$ 10.920 (bruto)

Mesmo após o desconto do Imposto de Renda, o CDB ainda sai na frente.

Segurança: ambos têm proteção

Uma dúvida comum é se o CDB é seguro. A resposta é sim. Assim como a poupança, o CDB tem a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que protege até R$ 250 mil por CPF por instituição.

Ou seja, você pode investir com a mesma tranquilidade que teria na poupança — mas com um retorno potencialmente muito maior.

Liquidez: depende do tipo

Um ponto onde a poupança ainda se destaca é na liquidez imediata. Em contrapartida, muitos CDBs oferecem liquidez diária, ou seja, permitem resgate a qualquer momento com rendimentos proporcionais.

“Com CDB de liquidez diária, você pode montar uma reserva de emergência tão segura quanto a poupança, mas com rendimento superior.”

Tributação: CDB tem Imposto de Renda

A poupança é isenta de IR, enquanto o CDB segue a tabela regressiva, que começa em 22,5% e cai para 15% após dois anos.

Mesmo assim, o CDB continua sendo mais vantajoso, pois rende bem mais — o que compensa a tributação na maioria dos casos.

Resumo da comparação:

CritérioCDBPoupança
RentabilidadeAltaBaixa
LiquidezDepende do tipoImediata
Imposto de RendaSim (regressivo)Não
SegurançaFGC até R$ 250 milFGC até R$ 250 mil

No próximo bloco, você vai entender como escolher o melhor CDB, de acordo com seu perfil e objetivos financeiros.

Como escolher o melhor CDB para investir?

Depois de entender o que é o CDB, os tipos disponíveis e as vantagens sobre a poupança, é hora de saber como selecionar o mais adequado ao seu perfil e aos seus objetivos. A escolha certa pode fazer toda a diferença na rentabilidade e na segurança do seu dinheiro.

1. Defina seu objetivo financeiro

Antes de aplicar em qualquer CDB, pergunte-se: para que serve esse dinheiro?

  • 🔹 Reserva de emergência?
  • 🔸 Aposentadoria?
  • 🔹 Compra de imóvel?
  • 🔸 Viagem em 12 meses?

Para prazos curtos e necessidade de liquidez, prefira CDBs com liquidez diária. Para prazos médios ou longos, busque taxas maiores com vencimento fixo.

2. Compare as taxas de rendimento

Ao analisar um CDB, você verá ofertas como:

  • ✅ 100% do CDI
  • ✅ 110% do CDI
  • ✅ IPCA + 6%

Quanto maior o percentual do CDI (ou a taxa prefixada), maior o rendimento. Mas cuidado: bancos menores oferecem taxas mais atrativas, e isso exige atenção especial à segurança.

3. Verifique a solidez da instituição

O ideal é sempre verificar a reputação da instituição financeira que está oferecendo o CDB. Bancos digitais e pequenos podem pagar mais, mas você deve se limitar a R$ 250 mil por CPF por banco, já que esse é o teto da cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

“Diversifique entre instituições diferentes para manter sua proteção pelo FGC intacta — especialmente se for investir valores altos.”

4. Atenção à liquidez e ao vencimento

Nem todo CDB permite resgate antecipado. Alguns só devolvem o dinheiro no vencimento. Outros permitem saques parciais a qualquer momento. Avalie isso com atenção.

Dica prática: use CDB com liquidez diária para reservas de curto prazo, e CDB com vencimento fixo para objetivos de médio e longo prazo.

5. Cuidado com taxas escondidas

Apesar de raro, alguns intermediários podem cobrar taxas de intermediação ou manutenção. Prefira corretoras confiáveis e bancos com boa reputação no mercado.

No próximo bloco, você verá um resumo prático com checklist para escolher o melhor CDB, além de links úteis internos, externos e o bloco SEO completo.

Resumo prático: como investir com segurança em CDB

Agora que você já entendeu tudo sobre o CDB — o que é, como funciona, tipos e comparações — é hora de aplicar esse conhecimento e fazer seu dinheiro render com mais inteligência.

Checklist para escolher seu CDB ideal:

  • ✔️ Defina seu objetivo: curto, médio ou longo prazo
  • ✔️ Prefira CDB com liquidez diária para reserva de emergência
  • ✔️ Compare as taxas: busque mais de 100% do CDI ou IPCA + juros
  • ✔️ Verifique o vencimento e se há carência de resgate
  • ✔️ Escolha bancos sólidos ou diversifique para manter a proteção do FGC
  • ✔️ Cuidado com valores acima de R$ 250 mil por instituição
  • ✔️ Use corretoras confiáveis e verifique se há cobrança de taxas

Seguindo esse roteiro, você evita armadilhas e maximiza seus ganhos — com a segurança de um investimento de renda fixa protegido e transparente.

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Sou formado em Economia e apaixonado por finanças práticas. No Rendebem, compartilho dicas, estratégias e conteúdos que ajudam pessoas comuns a cuidarem melhor do dinheiro, construindo segurança e liberdade financeira de forma acessível e realista.

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